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quarta-feira, 4 de maio de 2011

SURDEZ

A Educação do Surdo está sendo repensada devido ao reconhecimento da Língua de Sinais ( Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002) e à mudança de postura frente à surdez. O Surdo não é mais visto como aquele cuja falta de audição significa ineficiência, mas sim um ser eficiente que se desenvolve integralmente e se comunica por outro canal, tendo conseqüentemente, uma outra Língua.


Para lingüista surda Carol Padden “Cultura é um conjunto de comportamentos aprendidos de um grupo de pessoas que possui sua própria língua, valores, regras de comportamento e tradições.
Membros de uma cultura surda se comportam como as pessoas surdas, usam a língua das pessoas de sua comunidade e compartilham das crenças das pessoas Surdas entre si e com outras pessoas que não são surdas. E a comunidade é um sistema social geral, no qual pessoas vivem juntas, compartilham metas comuns e partilham certas responsabilidades umas com as outras”. (Padden 1989:5)
Segundo a pesquisadora, “uma Comunidade Surda é um grupo de pessoas que mora em uma localização particular, compartilha as metas comuns de seus membros e, de vários modos, trabalha para alcançar estas metas”. Portanto, nessa comunidade pode ter também ouvintes e surdos que não são culturalmente Surdos. Já a Cultura Surda é mais fechada do que a Comunidade Surda.
A palavra surdo (a) vem grafada com S maiúsculo quando indicar que se trata de pessoa que luta por seus direitos políticos, lingüísticos e culturais.

(Felipe, Tanya A. Libras em Contexto: 8° edição – Rio de Janeiro : WalPrint Gráfica e editora, 2007.)


Existe diferença entre surdos e DA.(deficientes auditivos). A identidade Surda se vale de Língua de Sinais, intérpretes, escolas de surdos, etc. Os D.A. precisam de aparelhagem de aumento de volume, oralização, integração à comunidade ouvinte e não usam a Libras.

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